DB

Bom, demorei para fazer esse relato, mas acho que precisa ser dito para que mais mães e mulheres possam ter a terapia como um exemplo a ser seguido, afinal, duas cabeças pensantes são mais fáceis de se resolver.
Bom, conheci a Carla através da minha ginecologista, que acompanhou todo meu pré-natal, me conhece desde meus 16 anos , então tem MUITA história.


Fui mãe aos 30 anos, tenho trombofilia (precisei usar uma medicação na barriga todos os dias até minha filha completar 40 dias). Nesse processo todo de medo, inseguranças e pavor de ser responsável ou não pela vida da minha filha (quem tem trombofilia e não sabe, pode sim perder o bebê) sabendo já é um risco imagine não sabendo rs)

Por fim, minha filha nasceu com 37 semanas, no seu primeiro dia de vida ela se engasgou e eu não soube “salvá-la“ e a enfermeira usou a infeliz frase: ainda bem que foi no hospital, imagina em casa? Pensei: se no hospital não soube fazer, em casa ela morre. Daí em diante desencadeei uma depressão pós-parto, onde eu saí de mim, falava coisas absurdas e era uma pessoa muito agressiva.

Nesse meio tempo de turbilhões de sentimentos, meu marido decidiu se separar e me deixou sozinha com minha bebê de 4 meses, eu não sabia se eu me jogava da sacada ou se jogava ela. O choro dela me desesperava, o não dormir me desesperava, a vida era um desespero, mas lutei por ela.

Carla foi um grande alívio para meus dias, conversar com ela me trouxe clareza, muito choro de jogar as coisas para “fora“ e tinha coisas bestas que com a ajuda dela fez todo sentido. Sou grata a Deus e a ela pelo apoio e força que tive no meu pior momento. À você Carla, meu MUITO OBRIGADA POR TUDO. ♥️

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